segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Desobediência Civil e Substrato Informacional

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Enquanto os Portugueses não forem capazes de desobediência civil a regras e regulamentos criminosos que atentam contra a dignidade e os direitos humanos, os políticos e aqueles que os telecomandam continuarão a oprimir e a matar os cidadãos.


Os meios de propaganda social onde os carneiros teimam em enterrar a cabeça em exclusividade não mostram nada disto, mas a verdade é que os actos de desobediência civil e os protestos e manifestações com dezenas e centenas de milhares de pessoas se sucedem pela Europa fora.


O déficit de alfabetização e de literacia dos Portugueses quando comparados com o resto da Europa nas décadas de cinquenta e sessenta não foi realmente mitigado. Apenas se deslocou para as áreas de literacia que hoje em dia fazem a diferença: a capacidade de procurar e obter informação para além dos meios de propaganda social actualmente controlados pelos globalistas tecnocratas e pelos seus serventes locais.


Aqueles que, hoje em dia, estão confinados à TV oficial e aos principais jornais/revistas/rádios/sites — como RTP, SIC, TVI, TSF, Renascença, DN, JN, Expresso, Sábado, Visão e semelhantes — assim como às redes sociais censuradas (Facebook, Instagram e Twitter) são como os analfabetos dos anos 50.


São os novos servos da gleba "informacionais," independentemente da sua conta bancária. 


Uma boa parte dentre eles são escravos involuntários uma vez que não dispõem da capacidade de aprender e de aceder aos meios — geralmente informáticos mas de moderado nível de dificuldade técnica — que lhes permitiriam romper o bloqueio informativo a que se encontram sujeitos.


Outros, e não poucos, são servos voluntários. Com um pequeno esforço seriam capazes de usar inteligentemente um motor de pesquisa ou de inscrever-se e de usar uma rede social não censurada. Mas recusam-se a fazê-lo porque perferem manter-se protegidos atrás da venda com que outros taparam os olhos enquanto as sucessivas injecções da morte fazem o seu caminho, lento ou súbito, na sua fisiologia.


Muitos destes indivíduos assemelham-se a toxicodependentes, capturados pelo vício informativo lenificante que os embala há anos.


Podemos despertar alguns — não convencendo-os, mas deixando-lhes uma pergunta ou apontando uma incoerência na muralha de mentira que delimita a baixa esfera informacional em que se encontram presos.


Acresce que a pressão injectiva e a brutalidade das demais medidas estão a estremunhar um número cada vez maior destes adormecidos.


Impõe-se-me uma palavra sobre todas aquelas pessoas que, não dispondo dos meios educacionais e técnicos que lhes permitiriam romper facilmente a barreira da censura, não sofrem do completo embotamento da faculdade moral que parece afligir uma grande parte dos escolarizados do nosso país. 


Há muitas pessoas "simples," "modestas," como sói dizer-se, que vêem claramente os crimes e as abjecções em que a maior parte da nossa sociedade está activa ou passivamente comprometida.


Julgo discernir, presentemente, a convergência do lento processo de despertar de uma parte dos drogados da propaganda com a radicalização cada vez mais descarada do ataque ao povo, o que poderá desembocar, a breve trecho, numa súbita repolarização do campo de consciência nacional. 


Quando um número suficiente de Portugueses perceber que a sua vida não está apenas em jogo como foi deliberadamente colocada no altar sacrificial pelas "autoridades" — nesse momento será ultrapassado o medo de dizer: "O rei vai nu."


Na realidade, o "rei" está podre e não passa de um instrumento do mal, há muito desertado por qualquer réstia de alma humana. Quando uma massa crítica de cidadãos o compreender, os Portugueses serão tão capazes de desobediência civil como outros povos. Nessa altura, todavia, talvez já não seja a hora da desobediência civil mas sim a da revolta popular.


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