domingo, 27 de novembro de 2022

Com uma balança, entre as ruínas

Os dias, as semanas, os meses e, em breve, os anos sucedem-se, e, pessoalmente, não consigo digerir o facto de que, no meu país, uma parte da população foi impedida de frequentar estabelecimentos como restaurantes por não se ter sujeito à injecção de uma substância farmacêutica experimental.

Esta substância continha (e contém) uma tecnologia experimental (mRNA mensageiro ou vector de adenovírus), até então apenas usada de forma exploratória em pacientes oncológicos terminais e num obscuro ensaio clínico de uma tentativa de vacina do Ébola.

Para cúmulo, os ensaios clínicos desta alegada "vacina" contra a COVID-19 tinham durado uns poucos de meses, sendo na prática interrompidos com o desfazer do double blind e a proposta da administração da substância activa aos que até então apenas tinham recebido placebo.

Só meses depois é que soube, lendo o The Real Anthony Fauci de Robert Kennedy Jr., que esta manobra de destruição do grupo de controle por motivos falsamente humanitários era um expediente já anteriormente utilizado pelo referido director do NIAID americano para disfarçar os rastros dos seus crimes.

A DGS e toda a espécie de “autoridades,” governantes e figuras públicas repetiram incessantemente o mantra “segura e eficaz” sem terem um resquício de prova ou evidência de que assim era.

 Apenas um louco, um ignorante ou um cobarde sem coluna vertebral poderia assegurar tal coisa face à prática consagrada de sujeitar as novas vacinas, mesmo que de tecnologia tradicional, a vários anos de ensaios clínicos sem os quais não é possível avaliar a presença e extensão de potenciais efeitos nefastos à distância de meses ou anos após a inoculação. A história das vacinas (para quem a conhece) está cheia de exemplos de tais efeitos que apenas a observação comparativa e prolongada de grupos vacinados e não-vacinados permite estabelecer positiva ou negativamente.

Acreditando eu que a maior parte dos repetidores do mantra “seguras e eficazes” não são loucos, apenas me restam as duas outras hipóteses: ou são ignorantes, que falam do que não sabem, ou são cobardes, sem coluna vertebral. Naturalmente, na realidade, trata-se de uma mescla variável destas duas qualidades com alguns loucos de permeio.

As mentiras foram múltiplas, cada uma mais absurda que a outra, e não cabe, nestas palavras de improviso, arrolá-las todas, e muito menos triá-las.

Vem-me, a talho de foice, esta: a mentira de que as referidas inoculações eram “aprovadas” pelas autoridades competentes e, nomeadamente, pelo Infarmed em Portugal, pela EMA ao nível europeu, e pela FDA nos EUA. Como sabe quem sabe (e os demais que se curem), as “vacinas" contra a COVID-19 beneficiaram de uma “Autorização de Emergência” nestas diferentes instância e não de uma “Aprovação,” a qual requereria precisamente todas aquelas investigações e salvaguardas, que permitiriam dizer “seguras e eficazes” sem se estar a mentir com todos os dentes.

E com todos os dentes se mentiu. Um dos argumentos com que se coagiu as pessoas foi de que as injecções impediriam a doença e o contágio: não vais matar a avozinha. Pois não só não havia evidência nesse sentido como, por exemplo, nos ensaios clínicos da Pfizer o adoecimento dos inoculados foi não apenas previsto como observado e medido. Quando se tornou evidente entre a população que as injecções não impediam a doença associada a um teste positivo e que, por maioria de razão, não impediam o contágio, logo se deslocou a mentira para a ideia de que impediria a doença grave e a hospitalização. Tanto nos EUA como na Europa, protocolos e práticas hospitalares corruptos tentaram minimizar os números de “vacinados” internados e mortos com COVID-19 e exagerar o número de “não-vacinados” internados e mortos com COVID-19.

Hoje as partes do mundo onde mais se administraram as alegadas “vacinas” são aquelas onde persiste uma sobremortalidade chocante. Faz-me lembrar o caso de um Estado do Canadá, julgo que Alberta, onde a maior categoria de óbitos é agora a de “causa desconhecida.” Aqui em Portugal o elefante do excesso de mortalidade também agita a sua tromba na loja de porcelanas das consciências, mas não se ouve um só vaso a cair. Já estão todas quebradas. As consciências.

Como todos aqueles que não fecharam os olhos, vivo entre os escombros de uma sociedade moralmente arruinada.

Em criança e em jovem os meus instintos diziam-mo alto e bom som, mas a generosidade que protege a juventude de um alheamento prematuro da sociedade encobriam-no:

As posições de poder e autoridade deste país, assim como do resto da Europa e do Ocidente, estão infestadas por ignorantes arrogantes e por cobardes movidos alternadamente pelo medo e pela cupidez. A corrupção das hierarquias sociais atingiu um tal ponto que hoje é virtualmente impossível a pessoas honestas e corajosas ascender a qualquer posição de poder ou influência.

Como sempre, depois de escrever sobre este assunto, sei que nem sequer arranhei a superfície porque sou assaltado por monstros que, no fio das ideias, não couberam, não obstante a sua proeminência na monstruosa colecção das mentiras pandémicas.

Como a presença oculta de grafeno das injecções. Grafeno.

Ou os testes PCR corridos a mais de 40 ciclos de amplificação. Qualquer cientista ou profissional com razoável informação e experiência na matéria sabia perfeitamente, até Dezembro de 2019, que a partir de 20 ciclos a possibilidade de falsos positivos começa a subir exponencialmente, e acima de 30 ciclos os testes são uma comédia. A partir de Janeiro de 2020 passaram eles a ser a comédia.

Um outro monstro. Só mais um, saído da cozinha de horrores do NIAID do Anthony Fauci: o milionário remdesivir. Com que se assassinam rotineiramente inocentes nos hospitais Portugueses, Europeus e Americanos. É o protocolo. Porquê questionar as boas práticas caro colega?

Portanto, hoje sei o que vale um médico. O que vale um juiz. O que vale um deputado, um ministro, um cientista e um professor universitário. E diria que, em média, valem o seu peso em merda.



 

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