segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Só uma Europa

As histórias dos migrantes ilegais são quase sempre dramáticas, como nos mostra este raro relato sobre o mais recente grupo transportado pelo Aquarius. Mesmo a história da família que pagou 5000€ por lugares num barco de madeira. Ou a da designer de fatos de banho que trabalha para uma empresa Italiana e está habituada a viajar pelo mundo fora. Mas deixam-nos com a desagradável sensação que não são os mais frágeis e necessitados que conseguem pagar o caminho até alguns quilómetros de distância da costa Líbia onde os barcos das NGOs, coordenados para o efeito com os traficantes, os apanham. Lembram-nos também que nem dez Europas seriam suficientes para acolher todos os que no mundo gostariam de aí viver. Infelizmente apenas temos uma Europa, sujeita hoje a um influxo migratório sem precedentes, oriundo sobretudo de partes do mundo dominadas por uma ideologia (Islão) incompatível com os nossos valores democráticos e liberais. Todavia, mau grado o blackout informativo dos principais media e as suas políticas de (não) reportagem de tudo o que associe um evento violento a migrantes ou ao Islão, os cidadãos europeus começam a aperceber-se de que as políticas migratórias dos últimos anos, e décadas até, têm consequências e custos que nunca lhes foram francamente explicados e que hoje em dia lhes estão a ser activamente ocultados.