segunda-feira, 23 de maio de 2022

Petrorublos de ouro

 


 

Quem é que está a sofrer com as sanções?

Os Europeus, os Americanos, e a maior parte do resto do mundo estão a sofrer com o aumento dos preços dos combustíveis e da inflação em geral. Estes estavam já em crescendo devido à criação sem precedentes de nova moeda e à detrioração e ao comprometimento deliberados dos sistemas de produção e das cadeias de abastecimento agrícolas, industriais e comerciais — muito disto a pretexto da fabricação pandémica.

Entretanto, o governo Russo fez um autêntico golpe de judo às sanções ditadas pelo establishment anglo-saxónico ao fixar os seus preços do gás em Rublos.

Os Europeus continuam a poder pagar em Euros, mas têm de o fazer através do Gazprombank, que converte esses Euros em Rublos e depois os disponibiliza num mercado interno onde, por exemplo, importadores Russos podem converter os seus Rublos nos Euros de que necessitam para pagar as suas encomendas.

Ou seja, um golpe de judo e dois coelhos de uma cajadada só.

A isto se soma a garantia do Banco Central Russo de comprar ouro aos cidadãos Russos a um preço determinado em Rublos, o que, de uma só penada, ancorou o Rublo ao ouro. O Rublo tornou-se assim a moeda mais robusta e anti-inflacionária do mundo.

Superficialmente, as sanções parecem concebidas para castigar os Russos pela sua "invasão."

Na realidade, as sanções são um instrumento de precisão cirurgicamente manuseado pela oligarquia planetária e pela sua elite globalista e tecnocrática (que são quem realmente controla os media, os políticos e os governos) para enfraquecer a resistência dos povos Europeus e Americanos à instalação em curso da ditadura planetária.

Quanto a Putin, trata-se um Russo e de um agente secreto de carreira. Ele trabalha para vários lados ao mesmo tempo, e boa sorte para quem quiser apurar a hierarquia das suas lealdades [1].

Dito isto, considerando o etnocídio e o genocídio dos russófonos da Ucrânia e o apoio da NATO à facção nazi ucraniana (a não confundir com a generalidade dos ucranianos) que, em parceria com a NATO, controla as forças armadas e o Estado, acho uma boa coisa que o martírio dessas populações na Ucrânia, silenciado pelos media manipulados, esteja a chegar ao fim.

Quanto ao quadro geopolítico global, a obra de demolição da humanidade continua.

 

[1] Nota de 29/05/2022: Desde que escrevi isto, pesa-me o sentimento de ter abreviado, simplificado e distorcido aquilo que posso legitimamente dizer sobre as acções e lealdades de Putin. Com efeito, como as lealdades de Putin não são claras, as suas acções tão pouco são transparentes. Não podemos esquecer que o governo de Putin participou na cabala pandémica e injectiva. Embora não tenha a certeza, julgo que injecção "Sputnik," impingida aos Russos pelo seu governo, também é uma terapia genética com mRNA promotor da proteína-pico (ou "spike"), com deficiências, perigos e ineficácia semelhantes aos das injecções da Pfizer ou da Moderna. Acresce o facto de que, tenha sido ou não um "young global leader" avant la lettre, Putin terá orbitado o Fórum Económico Mundial (FEM) ainda antes de suceder a Yeltsin, e tanto ele quanto o filho-de-um-Nazi Klaus Schwab já celebraram publicamente os seus laços de amizade. Será a Sputnik na verdade um placebo destinado a proteger os Russos enquanto Putin finge obedecer aos desideratos eugenistas dos oligarcas tecnocratas com quem teve de se arranjar para chegar ao poder e o preservar? Terá toda a sua relação com o FEM e com o Schwab sido o trabalho astucioso de um profissional da duplicidade que nunca deixou de ser leal ao seu país? É possível mas improvável. Talvez um exame da sobremortalidade na Rússia em 2021 e em 2022 permita chegar a alguma conclusão nestas matérias.