domingo, 25 de julho de 2021

A Próxima Manifestação da WWD


Vídeo

Confesso que fiquei algo desapontado com a manifestação de 24 de Julho da WWD Portugal.


Acho que a organizadora foi muito mais frontal e assertiva do que na manifestação anterior, o que é apropriado face ao agravar da ditadura sanitária. 


Francamente, preferia que não tivesse entrado pela linguagem da luta dos sexos, mesmo que meio a brincar. É hora de compreendermos que essas clivagens capital/trabalho, colonizador/colonizado, homem/mulher, branco/negro, heterossexual/LGBT não passam de variações do mesmo jogo totalitário que continua a ser usado contra o povo para o dividir em falsas oposições afim de melhor o esmagar e dominar. 


Eu sei que são esquemas antigos e que foram insidiosamente implantados nos nossos espíritos. Mas esta é a hora da claridade.


Dito isto, não quero retirar nada do mérito e da coragem da Vicky Ketion e de quem com ela tem trabalhado para organizar as manifestações da WWD Portugal. As críticas que aqui deixo são construtivas e sempre acompanhadas pela minha gratidão pelo que já realizaram por todos nós.


O discurso da Drª Margarida Oliveira foi forte.  Realista, deixou para trás qualquer reserva quanto às intenções que transparecem no comportamento de quem detém o poder em Portugal. É preciso denunciar abertamente os crimes contra a humanidade que estão a ser perpetrados em Portugal sob a férula de Marcelo e de Costa e pela mão de uma elite cobarde, hipócrita e subserviente. A Drª Margarida Oliveira fê-lo com veemente eloquência.


Compreendo a crítica do Dr. Rui Castro relativamente à dimensão festiva e dançante. Na situação em que nos encontramos, não foi a melhor opção. O tom do juiz foi duro. Eu também temo que uma certa ligeireza dilua no nosso espírito a gravidade sem precedentes do desafio mortal que enfrentamos. 


É difícil, mas creio que, a seu tempo, a organização da WWD Portugal fará bem em meditar nesta questão, afim de que a próxima edição, marcada para 18 de Setembro próximo, caso ainda possa realizar-se, seja muito mais eficaz.


Várias pessoas queixaram-se de a manifestação ter ficado encerrada no Jardim Vasco da Gama, acabando por não comunicar com o resto da cidade. Não gostaram de ficar fechados no entre-si e reduzidas ao papel de câmara de eco de um evento centrado num palco.


Muitos acorreram na esperança de participarem de forma activa e dinâmica na comunicação com os seus concidadãos. A frustração foi tal que uma parte dos manifestantes decidiu formar um desfile que não só percorreu duas ou três vezes o perímetro do jardim Vasco da Gama (para alguma irritação da organização) como também extravasou para uma rua adjacente onde, aí sim, com uma enorme energia, comunicou com tambores, com palavras de ordem e com os seus corpos animados, a sua mensagem de liberdade, coragem e resistência às pessoas da rua.


O centro da manifestação não pode ser o palco. Nem sequer os manifestantes.


O centro da manifestação tem de ser Portugal e os Portugueses.


Esta não é a hora de desuniões, de recriminações, de confrontos de egos e de conflitos estéreis. 


Entendo as palavras do Dr. Rui Castro como uma chamada à ordem para a realidade cruel que temos de encarar de frente e que não se compadece com danças.


Amordaçado, confinado, arruinado e injectado (ou ameaçado) com um "tratamento" perigoso e potencialmente letal, o povo desperto, o povo que não se encontra sob o jugo hipnótico das televisões e dos jornais controlados — esse povo está revoltado. Essa revolta é real, racional, justa e digna. 


Este povo acordado recusa, todos os dias, e com enormes custos, ser subjugado pela ditadura sanitária e não aceita qualquer espécie de tutela.


Este povo não é sereno.


A Vicky Ketion e os seus colaboradores têm desenvolvido um trabalho consistente na organização dos eventos WWD Portugal e o seu contributo corajoso merece ser plenamente reconhecido.


Estamos todos a aprender.


Faço aqui os meus votos de que o próximo evento possa privilegiar a comunicação dos manifestantes com os demais cidadãos e que lhes permita significar claramente à máfia que rege Portugal que têm mais a temer dos Portugueses do que dos oligarcas globalistas de quem recebem as ordens.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Desde o princípio, foi a mentira




Desde o princípio, foi a mentira.

Os quinze dias ou o mês para achatar a curva, era mentira.

O confinamento para impedir a sobrecarga e falência do SNS, era mentira.

A máscara, que não devia ser usada pelo público em geral, em Março de 2020, e que dois meses depois já devia ser usada por todos, é uma mentira.

Temos os vídeos com as declarações das autoridades de saúde de diferentes países, desde o Anthony Fauci Americano à Graça Freitas Portuguesa a explicar, em Março de 2020, que as máscaras não funcionam, que não impedem a transmissão dos vírus e que podem mesmo ser contraproducentes.

Estes factos são suficientes para que qualquer pessoa racional tenha zero confiança nos governantes e nas autoridades de saúde.

Zero.

No entanto, vimos e vemos as pessoas precipitarem-se para serem injectadas com uma terapia genética experimental recomendada por mentirosos.

Porquê?

Porque os Portugueses, como os cidadãos de muitos outros países, estão sujeitos a meios de comunicação de massas totalmente subjugados pelos mesmos centros de decisão que, a partir da sombra, ditam aos políticos o que fazer, o que dizer, e quando.

Não me vou alongar na identificação desses centros. Não me vou prestar aqui a jogos de argumentos e contra-argumentos. 

A árvore conhece-se pelos seus frutos. Um político corrupto, chantageado ou ameaçado conhece-se quando, num regime democrático, começa a tomar decisões impopulares, malevolentes e patentemente absurdas, uma atrás da outra, apesar da cólera ou do desespero crescentes do povo.

O mesmo se pode dizer de um jornalista ou de um cientista corrupto, chantageado ou ameaçado. Um e outro não podem — nem conseguem — ocultar a luz da verdade que atravessa as suas notícias e os seus artigos torturados. Mas a notícia vem sob a lápide do título mentiroso. E o artigo chega-nos com uma conclusão falsa.

A mentira de rabo à mostra funciona melhor do que a mentira sofisticada. É uma ameaça clara para os demais políticos, jornalistas, cientistas e para o público em geral.

É evidente que a colossal mentira não foi cozinhada em Portugal. Está em curso uma operação à escala planetária contra os povos. Esta operação visa arruinar, submeter e reduzir drasticamente a população mundial. Esta será tutelada por um totalitarismo tecnocrático que já está a ser instalado há décadas.

Eu sei que tudo isto parece mais incrível do que os campos da morte e os fornos crematórios nazis pareciam nas vésperas da invasão da Alemanha pelos aliados. Particularmente para uma população embalada, infantilizada e anestesiada pelos políticos e pela comunicação social, ou seja pelos servos dos seus carrascos.

Os políticos e alguns burocratas de topo são meros execuntantes locais de um plano global. Mas são executantes conscientes. Eles sabem que estão a enganar, a arruinar e a matar o povo.

Os números da pandemia, incessantemente recitados em todos os meios de comunicação social são falsos porque assentes em mentiras.

Vale a pena recordar os quatro pilares da fraude pandémica

1. Em primeiro lugar, os testes PCR que constituem o fundamento primeiro da fraude. O paradigma original remonta a Janeiro de 2020 e foi concebido a partir de um modelo teórico do Sars-CoV-2. Segundo a análise de uma equipa internacional de especialistas liderada por Pieter Borger, todas as opções técnicas do teste foram concebidas para o tornar inespecífico, desde a selecção dos primers até ao absurdo número de ciclos de amplificação recomendado. Sejamos claros: este teste foi construído para dar falsos positivos.

(Escrevi sobre esta e outras matérias num artigo intitulado “Porque recuso ser vacinado contra o coronavirus e porque considero a pandemia uma fraude.” (blogpdf) Convido todos a referirem-se ao meu artigo e a não se ficarem por aí, mas a verificarem as minhas fontes. Espero que as leiam.)

Aqui repousa, portanto, a primeira e maior mentira. O que Graça Freitas, a costureira que dirige a DGS, chama de “infectado” não é necessariamente um infectado com o Sars-CoV-2. Isso é uma mentira. É apenas alguém com um teste positivo, possivelmente falso. Mesmo um teste positivo, numa pessoa com um sintomas semelhantes ao retrato-robot do Covid-19, pode ser um falso positivo numa pessoa doente com um vírus da influenza ou com um dos quatro coronavírus sazonais. Desde tempos imemoriais que há pessoas a perder temporariamente e até permanentemente o olfacto com gripes fortes. Todos sabemos também que os diagnósticos e mortes de gripe desapareceram em Portugal e noutros países.

Quanta propaganda, quanto medo foram necessários para as pessoas deixarem de pensar e esquecerem o que sempre souberam?

É preciso compreender que uma discussão como a da existência ou não de uma transmissão assimptomática estatisticamente relevante de uma infecção respiratória, para além de ser estúpida, como qualquer especialista honesto pode explicar, se assemelha aos debates medievais sobre o sexo dos anjos a partir do momento de que a transmissão se prova a partir de testes construídos para falhar.

Ainda assim, é vertiginoso pensar que mesmo com testes construídos para falhar, não foi possível demonstrar cientificamente a transmissão assimptomática.

2. O segundo pilar da fraude são os critérios de atribuição de óbitos à Covid-19. Durante meses, as autoridades de saúde de diferentes países andaram a fazer o jogo do esconde-esconde. 

Foi preciso unir os pontos, uma comissão de inquérito ali, uma fuga de informação acolá, uma confissão pública disfarçada com linguajar técnico aqui, para compreendermos que, em todos os países onde a OMS controla as autoridades de saúde, para atribuir uma morte à Covid-19 basta que tenha havido um teste positivo nos 28 dias anteriores ao falecimento.

Foi a própria costureira que dirige a DGS a admitir publicamente que uma pessoa que morre de um cancro, mas que esteja “infectada,” isto é, que tenha tido um teste positivo nos 28 dias antes de morrer, é contada como uma morte Covid-19.

Tenho um relato fiável sobre duas pessoas que, foram atropeladas por uma ambulância, morreram manifestamente dos ferimentos, e foram dadas como mortes Covid-19. Da mesma fonte, chegou-me outro episódio mais banal de uma pessoa idosa que morreu de doença prolongada e que, para choque de todos os que a conheciam, foi também dada como morta pela Covid-19.

Os 17 ou 18 mil mortos de Covid-19 em Portugal são uma mentira. Uma mentira grotesca e criminosa por tudo aquilo que foi feito em seu nome. Sem falar na indignidade abjecta de usar a morte de seres humanos para fazer avançar uma agenda de controlo e exterminação.

3. O terceiro pilar da fraude foi a supressão dos medicamentos que a comunidade médica rapidamente descobriu serem eficazes. Os mais conhecidos são a hidroxicloroquina, sozinha ou em associação com zinco e azitromicina e, mais recentemente, a ivermectina. Ambos — hidroxicloroquina e ivermectina — são medicamentos antigos, seguros, e fora de patente e, por isso, baratos. Ambos salvaram muitas vidas onde puderam ser utilizados. E a censura que se abateu sobre o seu uso é responsável por muitas mortes evitáveis.

(Conto parte da epopeia da supressão destes e de outros medicamentos no meu artigo já referido.)

Para além de permitir tornar a “pandemia” mais real com as mortes adicionais, a supressão dos tratamentos eficazes era necessária, nos Estados Unidos da América e na União Europeia, para justificar, tanto legalmente, como perante a opinião pública, a aprovação de emergência, após escassos meses de testes, de um tratamento genético experimental, apresentado como vacina apesar de não impedir nem infecções nem contágios.

4. O quarto pilar da fraude pandémica consiste na má gestão deliberada e nas recomendações danosas das autoridades de saúde nacionais e internacionais. Também aqui a operação é multidimensional.

Quem assustou os médicos legistas e tornou os procedimentos de autópsia proibitivos, quando não as proibiu simplesmente, sabia o que fazia. Ainda assim, alguns médicos decidiram avançar com as autópsias em Itália, onde primeiro se descobriu que a doença específica da Covid-19 envolvia um processo inflamatório, coágulos e micro-tromboses, nomeadamente nos pulmões. Menciono isto porque a recomendação da OMS durante os primeiros meses foi especificamente contra o uso de corticoesteróides. Nessa altura o ministro da saúde Francês, Olivier Verán, twittou uma recomendação contra o uso de anti-inflamatórios pelas pessoas com Covid-19.

Até hoje, a recomendação de base para quem demonstra sintomas e/ou testa positivo é o isolamento, sem outra medicação que não um antipirético, e só dirigir-se a um hospital em caso de agravamento dos sintomas. O previsível medo causado pelas imagens dantescas dos hospitais levou muita gente com vários problemas de saúde a adiar ainda mais o internamento.

Sabemos também agora que o uso precoce de ventiladores mecânicos com sedação, concomitantemente com a privação de medicação anti-inflamatória e, em muitos casos, com a perfusão de Remdesivir (uma droga perigosa que ataca a função renal e potencia o edema pulmonar) causaram inúmeras mortes que poderiam ter sido evitadas mediante o uso das abordagens terapeûticas entretanto desenvolvidas pela comunidade médica.

O uso dos ventiladores mecânicos foi discretamente descontinuado em todo o lado. A suspeita recomendação da OMS contra os anti-inflamatórios foi revertida para o meio hospitalar, mas mantida em ambulatório. E com as ditas “vacinas” no horizonte, a recomendação do Remdesivir foi finalmente suspensa. Mas é importante sublinhar que, já antes da fraude pandémica, havia estudos que demonstravam a grande perigosidade do Remdesivir, que demonstravam que este não era eficaz contra o ébola (o seu uso inicial), e tão pouco foi em algum momento demonstrada a sua eficácia no tratamento da Covid-19.

A tudo isto devemos acrescentar os actos de gestão criminalmente danosa por parte de autoridades públicas de saúde em diferentes partes do mundo, nomeadamente no Norte de Itália e em Nova Iorque, os dois lugares onde o mito pandémico foi impresso indelevelmente na imaginação do mundo. Em ambos os sítios, a situação foi muito agravada pela concentração dos pacientes ditos-Covid, criando-se assim uma escassez artificial de meios. Em Nova Iorque, o governador Cuomo mandou pacientes idosos, ainda não recuperados, serem devolvidos aos seus lares. Estes espalharam infecções mal curadas ou contraídas nos hospitais, que muito contribuíram para os números do medo.

Em França e no Reino Unido, pelo menos, autorizações legais foram emitidas, e stocks constituídos, de fortes sedativos, normalmente usados apenas em meio hospitalar, e cujo uso foi especificamente prescrito em lares de terceira-idade, ao mesmo tempo que as autoridades de saúde recomendavam que os pacientes idosos com Covid-19 não fossem internados mas fossem “tratados” nas próprias casas de repouso.

Muitos britânicos descobriram nessa altura, com espanto, que, nos dossiers médicos de familiares com deficiências, se encontrava inscrita a recomendação de “não-ressuscitar,” sem que tal tivesse sido solicitado pelos próprios ou por familiares.

Viremo-nos agora para o presente.

À pressão mediática e política que tem sido exercida para que as pessoas aceitem a injecção, veio agora juntar-se a pressão, ainda mais tangível, do passe sanitário e das novas medidas. Primeiro, a o cerco sanitário de fim-de-semana à volta de Lisboa. E agora, a obrigação de apresentação de passe sanitário na hotelaria e no alojamento local, e na restauração em certos dias e horas da semana. Alternativamente, prescreve-se a apresentação de teste laboratorial, feito em farmácia, ou presencialmente diante de funcionário do estabelecimento.

A coacção para a injecção funciona de duas maneiras. 

1ª. Os injectados não têm de fazer teste, pelo que não se arriscam, por si sós, a serem postos em quarentena, nem a estenderem a mesma sorte aos seus contactos, só porque quiseram jantar fora no sábado à noite ou ir de férias para o Algarve. Já os não injectados, têm de fazer teste, o qual pode dar positivo. Nesse caso, e se não tiverem a presença de espírito de desobedecer e/ou de interpôr habeas corpus, ficarão duas semanas de quarentena. E, com eles, familiares com quem coabitam, colegas de trabalho, e outras pessoas que, tristemente, aceitem denunciar aos rastreadores. Deste modo, os não-injectados são pressionados e motivados a deixarem-se injectar.

2ª. A multiplicação dos testes gera necessariamente a multiplicação estatística dos (falsos) positivos, os quais agravam o quadro pandémico, constituindo uma pressão e motivação adicional para que as pessoas aceitem a injecção.

É a chinese finger trap clássica. A “armadilha do dedo chinesa” é um pequeno dispositivo cruel onde o dedo é preso se for introduzido. Mas se o indivíduo tenta tirar o dedo, a mecânica da armadilha faz o compartimento apertar mais o dedo. Quanto mais o tenta retirar, mais o dedo é apertado.

Quem não quiser sujeitar-se à “tortura chinesa,” tem apenas um recurso: abster-se de participar nas actividades condicionadas à apresentação da atestação de injecção ou à sujeição ao teste, consoante o caso.

Isto é uma forma de APARTHEID.

Isto é uma violação do pincípio da igualdade e de mais preceitos constitucionais do que um leigo como eu saberia recitar.

Mas isto é também, e muito precisamente, uma clara, aberta, desvergonhada coacção à sujeição a um tratamento médico experimental. Os testes clínicos das diferentes “vacinas” apenas terminam em 20221 e 2023, consoante a marca. E mesmo assim, em completa ruptura com a prática dos testes clínicos de vacinas que normalmente se prolongam por pelo menos uma boa década.

Enquanto coacção à sujeição a um tratamento médico experimental, o decreto do conselho de ministros que determinou as medidas acima descritas é uma violação aberta do Código de Nuremberga, um documento venerável, senão sagrado, onde a Civilização Ocidental consagrou o seu compromisso a não mais repetir os horrores perpetrados contra o Homem pelos Alemães em nome da medicina e da ciência.

Mas mesmo que as injecções não fossem experimentais — e são — toda e qualquer coacção à sua administração seria sempre uma violação frontal da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, ratificada por Portugal e, por isso, em virtude do Artigo 8.º da Constituição da República Portuguesa, hierarquicamente superior a qualquer lei aprovada pela Assembleia da República e, por maioria de razão, a qualquer decreto-lei emanando do conselho de ministros de um governo — ainda para mais minoritário!

Os Artigos 3.º, 6.º e 11.º são intensamente relevantes aqui porquanto intensamento violentados por este governo selvagem. Convido todos a procurarem este tratado internacional que é Lei no nosso país, a imprimi-lo, a lê-lo, e a guardá-lo ciosamente. Limitar-me-ei aqui a reproduzir o ponto 1. do  Artigo 6.º:

“1. Qualquer intervenção médica de carácter preventivo, diagnóstico ou terapêutico só deve ser realizada com o consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa em causa, com base em informação adequada. Quando apropriado, o consentimento deve ser expresso e a pessoa em causa pode retirá-lo a qualquer momento e por qualquer razão, sem que daí resulte para ela qualquer desvantagem ou prejuízo.”


Nos dias em que vos falo, a marionete que ocupa o cargo outrora honrado pelo General De Gaulle, acabou de anunciar que restaurantes e comércios estarão vedados aos não-injectados ou não testados2, que tão pouco poderão embarcar em aviões e combóios e autocarros de longo curso.

Confesso-vos que, neste momento, me preocupo pouco em determinar exactamente as limitações e condicionalismos impostos no país que hoje só faceciosamente pode ser designado como o país dos Direitos do Homem! Que anedota cósmica!

Hoje, enquanto Português, tenho de reconduzir o olhar para a minha pátria, o lugar onde posso e devo conduzir o meu combate.

O NOSSO COMBATE.

Salvo honrosas e silenciadas excepções, as pequenas elites portuguesas, como as de outros países, dividem-se entre: 

  • os ignorantes e levianos, que não merecem as posições que ocupam,

  • os hipócritas, que têm as mãos untadas e desprezam o povo, 

  • e o grande contingente de assustados, que percebem o significado da submissão dos que estão acima deles.

Não existe oposição. Rui Rio, concubino do poder, é um político apagado e inábil. Mas sabe obedecer disciplinadamente aos mesmo centros de decisão de onde emanam as políticas do governo. A sua proposta de alteração ao Artigo 27.º da Constituição permitirá que um médico ao serviço do Estado decrete a dentenção de toda e qualquer pessoa por alegada “doença contagiosa.” O silenciamento e, quando necessário, o assassinato dos dissidentes será uma brincadeira de crianças.

Neste momento, preparam-se falsas manifestações para o dia 18 de Julho em Lisboa e no Porto. Trata-se de manobras subversivas destinadas e torpedear a resistência ao ASSALTO EM CURSO A PORTUGAL.

Apelo a todos os Portugueses a que se juntem à manifestação da World Wide Demonstration, WWD, Portugal, em Lisboa, no dia 24 de Julho de 2021, às 15h30, no Palácio de Belém, Jardim Vasco da Gama. Esta é, provavelmente, a nossa última oportunidade de recuperar a nossa liberdade enquanto povo e enquanto pessoas.


Miguel Montenegro

Portugal, 14 de Julho de 2021.



1. Por lapso, no vídeo, li “2020” em vez de “2022,” como aliás se pode depreender do contexto.

2. As palavras “ou não testados” foram introduzidas como correcção após a leitura do texto no vídeo.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

POR MARES MUITO D'ANTES NAVEGADOS. Mafalda Anjos e os seus "penduras"


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Por esta altura, já todos compreendemos que um dos traços característicos da situação de histeria pandémica que vivemos é a constante violação e o consequente reposicionamento da barreira do impensável.

Era impensável que o Presidente da República Portuguesa, como vários outros chefes de Estado, decretasse e renovasse indefinidamente o Estado de emergência, permitindo limitações draconianas à livre circulação e a outros direitos fundamentais dos Portugueses a pretexto de uma gripe que mesmo, usando os critérios abusivos e fraudulentos de atribuição dos óbitos à C-19, tem uma taxa de mortalidade equivalente à da velha gripe sazonal.

Era impensável que toda a espécie de organismos internacionais, agências de saúde nacionais e grandes grupos de imprensa e audio-visuais conspirassem para reprimir, suprimir, demonizar e proibir vários tratamentos demonstradamente eficazes, seguros e baratos para o tratamento da síndrome do C-19, entre os quais a hidroxicloroquina e a ivermectina.

Era impensável que autoridades de saúde, um pouco por todo o mundo, mas muito particularmente no Ocidente, ordenassem aos doentes do referido síndroma gripal que se abstivessem de procurar tratamento médico e que se limitassem a tomar um febrífubo e analgésico até se sentirem tão mal e com dificuldades tais de respiração que a única opção seria a de se fazerem internar num hospital.

Era impensável que, um pouco por todo o mundo, Estados e respectivas agências de saúde, incessantemente amplificados por uma comunicação social conivente, coagissem as populações a submeterem-se a um tratamento genético experimental, relativamente ao qual, várias autoridades médicas e científicas têm emitido as mais vincadas reservas, não obstante serem sistematicamente censuradas nas principais plataformas de comunicação social e nas principais redes sociais. Falo de personalidades como o Prof. Luc Montaigner em França, o Dr. Michael Yeadon no Reino Unido, o Dr. Wolfgang Woodarg na Alemanha, ou o Dr. Peter McCullough nos EUA, entre muitos outros.

Era impensável que a campanha “vacinal” persistisse apesar de, em poucos meses, o sistema de vigilância medicamentoso Americano, VAERS, registar mais de 6.000 mortes na sequência das injecções, e o Europeu, o EudraVigilance, contabilizar mais de 16.500 mortes pós-injecções, quando, no passado, campanhas vacinais foram suspensas após apenas algumas dezenas de mortes registadas nestes sistemas. Era impensável que estes números fossem totalmente silenciados pela comunicação social. Dado o dogma ferozmente proclamado da segurança das injecções e o correlativo tabu sobre a evocação de quaisquer efeitos adversos, podemos inferir com segurança que os números reais serão muito superiores, e ainda a procissão vai no adro.

Poderia continuar por muitas mais páginas com os inúmeros impensáveis sucessiva e simultaneamente percorridos pelo ritmado passo de ganso das botas pandémicas.

Face às muito numerosas mortes reais ocasionadas por protocolos de saúde mortíferos, pela supressão de recursos medicamentosos seguros e acessíveis, e pelos obstáculos arbitrários que impediram muitos doentes de receber tratamento médico vital, um artigo de opinião da directora de uma revista hebdomadária pode parecer um tema irrisório.

Não é.

O artigo de Mafalda Anjos na Visão, intitulado “Os Penduras,” é um libelo acusatório que dirige um ódio inaudito sobre todos os Portugueses que rejeitam ser inoculados com a terapia genética experimental. Num artigo de menos de 700 palavras, a Sr.ª Mafalda Anjos consegue chamar a esses seus concidadãos: penduras, parasitas, incivis, egoístas, negacionistas, alucinados, libertários, chico-espertos, ignorantes, iluminati, imbecis, jumentos, cobardes, medrosos, alternativos, anti-vaxxers, pseudoanarquistas, antissociais, neo-new-age, inconsequentes, mal-educados, privilegiados. Não conto as repetições nem os insultos compostos (ex.: “irracionalidade própria da juventude”, etc.). 

O chuveiro de estereótipos seria pitoresco num contexto mais beningo, como é o caso dos “pseudoanarquistas” que “têm filhos em casa numa banheira insuflável” ou o das “pessoas de classes favorecidas, entretidos [sic] nas suas bolhas, entre festas, copos e convívios,” onde a jornalista, içada pelo representante Português permanente no grupo Bilderberg à direcção das suas revistas, parece reflectir a experiência desencantada dos círculos sociais a que ascendeu.

Infelizmente, neste panfleto inflamatório, nenhum dos dislates da Sr.ª Mafalda Anjos merecerá um sorriso sequer do raro leitor esclarecido que nele tropece. Não porque se possa imputar uma profunda e informada perfídia à jornalista; o seu argumentário destrambelhado e o seu alinhamento perfeito com a narrativa oficial são evidência suficiente de que estamos diante de uma dessas criaturas que proliferam actualmente nos cargos de chefia da imprensa e do audiovisual mainstream e que se caracterizam menos pela competência, pelo discernimento ou pela capacidade de liderança, do que pela capacidade de obediência regular, desimpedida de qualquer espírito crítico, escrúpulo ou espasmo de consciência.

A autora deste artigo não fez mais do que autorizar as núpcias programáticas das camadas menos elaboradas da sua natureza humana com as directivas da narrativa oficial que orienta a histeria pandémica. A história é velha como os homens, e já em Março passado [1] antecipei, com desgosto, o papel que caberia aos que recusam a injecção.

Não creio que quando professa a existência de “pelo menos quatro tipos de penduras: negacionistas, cobardes, alternativos e inconsequentes,” a “autora” esteja consciente de que está a fazer eco a uma triste matriz da experiência humana, e mais especificamente ao momento cardinal da designação e categorização do grupo que encarna o mal. 

Como aquelas pessoas que nos supermercados seguem religiosamente as setas e param devotamente nos círculos traçados no chão, a Sr.ª Mafalda Anjos recita obedientemente o guião das injecções como a “única solução” para logo se deparar com o impenitente obstáculo dos “penduras.”

A história repete-se monotonamente, embora os figurantes que ocupam o lugar dos “penduras” varie no espaço e no tempo.

Nas primeiras décadas da União Soviética, os kulaks foram os “penduras” eleitos. Para ser um kulak, bastava ter dois ou três hectares de terra e duas vacas, mas os critérios foram variando. Durante os anos 20 e princípio dos anos 30, bastava ter mais terra do que os outros, mais um cavalo ou uma vaca, para se ser um kulak. Desde a ordem de Lenine, em 1918, de que se enforcasse uma centena de kulaks para instilar o medo e a obediência nos restantes, que os kulaks foram sendo classificados, categorizados, perseguidos e massacrados. 

Quando, em 30 de Janeiro de 1930, o Politburo aprovou a dissolução dos kulaks como classe, distinguiu, um pouco ao estilo da Sr.ª Mafalda dos Anjos, três categorias: a primeira, composta pelos que seriam enviados para os Gulags; a segunda, pelos que seriam enviados para províncias distantes; e a terceira, pelos que seriam enviados para outros locais da sua província. Alguma desta subtileza burocrática perdeu-se pelo caminho, e se a maioria dos kulaks seguiram para o desterro, muitos foram expeditamente liquidados in loco. Pelo menos meio milhão terá sido directamente executado ao longo destes anos e vários milhões expropriados e deportados.

Uma das consequências directas da destruição biológica, económica e social dos kulaks foi a grande fome de 1932-33 na qual pereceram vários milhões de “cidadãos” da União Soviética. É que, apesar de constituirem 1/5 dos camponeses, os kulaks eram responsáveis por metade de toda a produção de cereais.

Quando os coronavírus sazonais regressarem e a reactividade-cruzada suscitada pelas semelhanças estruturais entre (1) os epítopos da proteína-pico induzida pelas injecções, (2) as proteínas-pico dos quatro coronavírus sazonais, e (3) cerca de duas dezenas de sequências moleculares existentes em diferentes tecidos do corpo humano suscitar inúmeros e desvastadores casos de reacções imunitárias disfuncionais e de doença exacerbada, receio que os não-injectados venham a ter de cuidar de mais do que de metade de todos os doentes, acamados e moribundos.

Como a Sr.ª Mafalda Anjos, os partidários de Pol Pot no Cambodja, também acreditaram ter identificado a parte da população problemática que constituía o único obstáculo entre a miséria em que se reviam e o paraíso comunista a que aspiravam. Para os Kmer Rouges, os “penduras” eram os “intelectuais,” i.e. todos aqueles que não trabalhavam com as mãos. Ao contrário dos não-injectados, muito difíceis de identificar sem a maquinaria recenseadora e traçeadora do Estado, os “intelectuais” podiam ser simplesmente identificados pelo uso de óculos ou pela ausência de calos nas mãos. Entre 1975 e 1979 os precursores Kmer da Sr.ª Mafalda Anjos executaram entre 1,5 e 2 milhões de pessoas, quase ¼ da população do Camboja.

Um exemplo muito mais presente a todos é, naturalmente, o dos Nazis. Todavia, poucos se lembram de que, entre a eleição e a designação de Hitler como chanceler, em 1933, e o extermínio de massa nos campos de concentração, na primeira metade dos anos 40, se passaram vários anos, e que um longo trabalho de categorização e de demonização dos deficientes, dos homossexuais, dos ciganos e dos judeus precedeu a sua execução industrial — e não sem que antes interviessem as fases ou modalidades da (1) restrição de movimentos e do recolher obrigatório nos guetos, (2) da suspensão de protecções legais permitindo detenções e entradas forçadas em domicílios, (3) da discriminação através de identificadores específicos (a cruz amarela que os judeus tinham de usar), e (4) das expropriações dos “penduras,” para usar a terminologia da Sr.ª Mafalda Anjos.

Ao reflectir nas possibilidades diferenciais de redenção das suas diferentes categorias de “penduras,” a Sr.ª Mafalda Anjos reserva o sentimento mais benévolo que um “pendura” lhe consegue suscitar — refiro-me evidentemente à sua condescendência — aos “cobardes,” aos quais, do alto da sua manifesta competência na matéria, se dispõe a prodigalizar o seu entendimento das “conquistas da ciência que não têm obrigação de conseguir entender.” Suspeito que o silogismo “vacina = bom; injecção C-19 = vacina; ergo injecção C-19 = bom” figure de forma proeminente senão mesmo exclusiva no arsenal intelectual com que a Sr.ª Mafalda dos Anjos pretende convencer os “penduras cobardes” da segurança da terapia genética experimental mais usada em Portugal, a da Pfizer, cujos testes clínicos deverão concluir-se em Maio de 2023.

Já no que toca aos jovens, esses “penduras” irracionais e/ou priveligiados, a Sr.ª Mafalda Anjos espera que a proibição de acesso a espaços públicos surta o seu efeito. Com efeito, se, na visão racial dos nazis, um judeu nunca poderia deixar de o ser, os jovens, esses, podem sempre redimir-se envelhecendo, muito embora seja de recear que a solução injectiva da Sr.ª Mafalda Anjos os redima ainda mais subitamente.

Quando as coisas chegam a este ponto e os detentores do poder decidem soltar, entregues aos seus instintos mais genuínos, as Sr.ªs Mafalda Anjos deste mundo, torna-se difícil determinar o quão relevante ainda pode ser a evocação de coisas básicas, em tempos institucionalmente normais, como o facto de a coacção — como aquela que a Sr.ª Mafalda Anjos deseja ver concretizada — constituir um crime tipificado no Código Penal Português; ou o facto de que coagir alguém a submeter-se a um tratamento médico constitui uma violação do artigo 3.º da Declaração Universal da Bioética e dos Direitos Humanos de que Portugal é signatário; ou o facto de que discriminar alguém por a pessoa recusar sujeitar-se a um tratamento médico constitui uma violação do artigo 11.º da mesma Declaração; ou ainda o facto de que, tratando-se de terapias experimentais, a coacção às mesmas ser uma violação directa e inequívoca do Código de Nuremberga, proclamado no rescaldo da 2ª Guerra Mundial na esperaça de que, no futuro, as exacções de um Dr. Mengele fossem impossíveis.

Não são. Para pessoas como a Sr.ª Mafalda Anjos, os não-injectados são como os Tutsis para uma ministra Hutu do então primeiro-ministro do Ruanda, Jean Kambanda, para quem, em palavras reportadas por este último: “Sem os Tutsis, todos os problemas do Ruanda desapareceriam.”





Miguel Montenegro, 9 de Julho de 2021

Portugal



Nota:

[1] “Porque recuso ser vacinado contra o coronavírus e porque considero a pandemia uma fraude.” (22 de Março de 2021.)