domingo, 10 de março de 2024

A sinarquia já neutralizou as democracias ocidentais

 


 Política e geopoliticamente falando, 99% das pessoas vive num mundo de máscaras. Atrás destas, os factos relevantes vivem a sua vida secreta. As máscaras são definidas pelos verdadeiros detentores do poder, uma sinarquia internacional em constante concertação. As máscaras são veiculadas, amplificadas e mantidas pelos meios de comunicação social. Consoante as necessidades do “directório,” ora esta, ora aquela máscara é trazida ao palco, um pouco como o desfile de figurinos cuja sombra é projectada na parede da caverna platónica.

Esta estrutura reforçou-se na sequência dos “insucessos” (Donbas e Crimeia) que se seguiram ao “sucesso” do golpe de estado na Ucrânia de 2014. Depois radicalizou-se e focou-se na Europa e nos EUA na sequência da “anomalia” do Brexit e das eleições de Bolsonaro e, sobretudo, de Trump. O sistema estava a disfuncionar e não foi possível subverter os processos eleitorais: a eclosão inesperada de um espaço de liberdade nas redes sociais resultou da rápida expansão destas, assim como de movimentações súbitas que os criadores e controladores das redes não conseguiram conter nem controlar. Para não deixar espaço à ambiguidade, quero precisar que as maiores redes sociais foram criadas e são controladas pelo aparelho de segurança e inteligência norte-americano. Os seus organismos (e, nomeadamente, a CIA e o Departamento de Defesa), são, em concertação com os seus congéneres Europeus, da Commonwealth Britânica e de Israel, de há muito, o braço privilegiado da sinarquia.

A sinarquia controla de dentro a Commonwealth, os EUA e a Europa Continental e, mediante recompensas, punições, e agentes pagos e/ou coagidos, uma série de colónias por todo o mundo, desde o Japão e a Coreia do Sul, ao Paquistão e ao Brasil.

E não nos deixemos enganar por oposições “dialécticas” de superfície. Afinal, até um consumado pau mandado como António Guterres tem autorização para criticar molemente o genocídio Israelita em Gaza.

Sejamos claros: desde os últimos anos da década passada que, dentro da esfera de influência directa da sinarquia (e, em grande medida, na sua esfera de influência indirecta também), as democracias cessaram totalmente de funcionar. Não é que agora funcionem mal. Todos sabemos que sempre funcionaram mal. A novidade é que deixaram mesmo de funcionar.

Normalmente, todo o processo “democrático” e, nomeadamente, “eleitoral” é conduzido através da manipulação das “máscaras” acima referidas. A maior parte das pessoas encontra-se intoxicada com uma descrição falsa do mundo. Os factos que subsistem nessa descrição, como penhores de verdade, encontram-se envoltos em deturpações e omissões. As principais redes sociais são massivamente censuradas através de processos algorítmicos cuja verdadeira extensão e impacto passam largamente despercebidos para maior parte das pessoas.

É apenas quando a primeira linha de defesa falha que a falsificação material e electrónica dos votos tem de assumir o primeiro plano, como foi o caso nos EUA, em 2020, e no Brasil, em 2022. Suspeito que o mesmo se passou com a reeleição de Emmanuel Macron, em França, em 2022 e, seguramente, em muitos outros casos e países.

Finalmente, a terceira linha de defesa é a remoção do eleito inconveniente. O presidente John Magufuli da Tanzânia expôs o carácter fraudulento dos testes PCR, rejeitou as vacinas e morreu, segundo uns de ataque cardíaco, segundo outros de Covid. O presidente Jovenel Moise do Haiti rejeitou as vacinas e foi assassinado por um bando armado que invadiu o palácio presidencial. Em ambos os casos, poucos dias após a morte dos chefes de Estado, os respectivos governos deram a luz verde às vacinas que não tardaram a chegar.

Durante o primeiro mandato de Donald Trump, vimos as repetidas tentativas de deposição de que foi alvo sob falsos pretextos (nomeadamente a fantasia de que seria um “agente Russo”), assim como a orquestração dos motins raciais no Verão e o papel que aí assumiu a organização-fantoche Black Lives Matter. O roubo eleitoral de 2020 foi selado com a operação de False Flag do Capitólio, orquestrada por operacionais do FBI, e o encarceramento sem correcto processo judicial de centenas de manifestantes legítimos. Assistimos actualmente à incessante guerrilha judiciária que está a ser movida ao ex-Presidente, e veremos seguramente outros meios de impedimento serem postos em acção daqui até Novembro de 2024, sem que sequer muitos deles sejam evidentes como tais, mesmo para observadores mais críticos.

Se a maior parte dos “despertos” compreendeu que o jornalismo tradicional morreu e apenas mantêm as aparências, tenho vindo a constatar que a morte das democracias ocidentais é uma pílula muito mais amarga de engolir porque o processo eleitoral é visto como a última esperança de derrotar os planos funestos da sinarquia.