domingo, 25 de julho de 2021

A Próxima Manifestação da WWD


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Confesso que fiquei algo desapontado com a manifestação de 24 de Julho da WWD Portugal.


Acho que a organizadora foi muito mais frontal e assertiva do que na manifestação anterior, o que é apropriado face ao agravar da ditadura sanitária. 


Francamente, preferia que não tivesse entrado pela linguagem da luta dos sexos, mesmo que meio a brincar. É hora de compreendermos que essas clivagens capital/trabalho, colonizador/colonizado, homem/mulher, branco/negro, heterossexual/LGBT não passam de variações do mesmo jogo totalitário que continua a ser usado contra o povo para o dividir em falsas oposições afim de melhor o esmagar e dominar. 


Eu sei que são esquemas antigos e que foram insidiosamente implantados nos nossos espíritos. Mas esta é a hora da claridade.


Dito isto, não quero retirar nada do mérito e da coragem da Vicky Ketion e de quem com ela tem trabalhado para organizar as manifestações da WWD Portugal. As críticas que aqui deixo são construtivas e sempre acompanhadas pela minha gratidão pelo que já realizaram por todos nós.


O discurso da Drª Margarida Oliveira foi forte.  Realista, deixou para trás qualquer reserva quanto às intenções que transparecem no comportamento de quem detém o poder em Portugal. É preciso denunciar abertamente os crimes contra a humanidade que estão a ser perpetrados em Portugal sob a férula de Marcelo e de Costa e pela mão de uma elite cobarde, hipócrita e subserviente. A Drª Margarida Oliveira fê-lo com veemente eloquência.


Compreendo a crítica do Dr. Rui Castro relativamente à dimensão festiva e dançante. Na situação em que nos encontramos, não foi a melhor opção. O tom do juiz foi duro. Eu também temo que uma certa ligeireza dilua no nosso espírito a gravidade sem precedentes do desafio mortal que enfrentamos. 


É difícil, mas creio que, a seu tempo, a organização da WWD Portugal fará bem em meditar nesta questão, afim de que a próxima edição, marcada para 18 de Setembro próximo, caso ainda possa realizar-se, seja muito mais eficaz.


Várias pessoas queixaram-se de a manifestação ter ficado encerrada no Jardim Vasco da Gama, acabando por não comunicar com o resto da cidade. Não gostaram de ficar fechados no entre-si e reduzidas ao papel de câmara de eco de um evento centrado num palco.


Muitos acorreram na esperança de participarem de forma activa e dinâmica na comunicação com os seus concidadãos. A frustração foi tal que uma parte dos manifestantes decidiu formar um desfile que não só percorreu duas ou três vezes o perímetro do jardim Vasco da Gama (para alguma irritação da organização) como também extravasou para uma rua adjacente onde, aí sim, com uma enorme energia, comunicou com tambores, com palavras de ordem e com os seus corpos animados, a sua mensagem de liberdade, coragem e resistência às pessoas da rua.


O centro da manifestação não pode ser o palco. Nem sequer os manifestantes.


O centro da manifestação tem de ser Portugal e os Portugueses.


Esta não é a hora de desuniões, de recriminações, de confrontos de egos e de conflitos estéreis. 


Entendo as palavras do Dr. Rui Castro como uma chamada à ordem para a realidade cruel que temos de encarar de frente e que não se compadece com danças.


Amordaçado, confinado, arruinado e injectado (ou ameaçado) com um "tratamento" perigoso e potencialmente letal, o povo desperto, o povo que não se encontra sob o jugo hipnótico das televisões e dos jornais controlados — esse povo está revoltado. Essa revolta é real, racional, justa e digna. 


Este povo acordado recusa, todos os dias, e com enormes custos, ser subjugado pela ditadura sanitária e não aceita qualquer espécie de tutela.


Este povo não é sereno.


A Vicky Ketion e os seus colaboradores têm desenvolvido um trabalho consistente na organização dos eventos WWD Portugal e o seu contributo corajoso merece ser plenamente reconhecido.


Estamos todos a aprender.


Faço aqui os meus votos de que o próximo evento possa privilegiar a comunicação dos manifestantes com os demais cidadãos e que lhes permita significar claramente à máfia que rege Portugal que têm mais a temer dos Portugueses do que dos oligarcas globalistas de quem recebem as ordens.


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